Dez mil militares ajudam vítimas de inundações na África do Sul
![Reuters/Rogan Ward/Direitos Reservados Enchentes na África do Sul](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![RTP - Rádio e Televisão de Portugal](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_rtp.jpg?itok=HEH6qO8e)
O Exército sul-africano anunciou hoje (18) a mobilização de 10 mil militares para ajudar vítimas das inundações catastróficas que destruíram a costa leste e já provocaram 443 mortes e a destruição de milhares de moradias.
Há uma semana, a África do Sul sofre tempestades violentas, que causaram grandes cheias e deslizamentos de terra, deixando 63 desaparecidos, além de número crescente de mortos.
A maior parte das vítimas é da região em torno de Durban, cidade portuária com 3,5 milhões de habitantes, na província de KzaZulu-Natal (KZN).
Em comunicado, o Exército diz que recebeu ordens para mobilizar 10 mil soldados no quadro da Operação Chariot.
O apoio dos soldados ao "esforço de gestão da catástrofe" incluirá busca e salvamento, limpeza de destroços, transporte de equipamentos, socorro humanitário e montagem de tendas para os que perderam o teto.
Será feita ainda a distribuição de água potável e a instalação de sistemas de purificação, ao mesmo tempo em que canalizadores e eletricistas militares irão intervir em zonas onde o abastecimento de água e eletricidade foi interrompido há uma semana.
A agência France-Presse destaca que o Exército vai reforçar o apoio aéreo, com helicópteros da polícia e socorristas em situações de urgência, o que já vinha fazendo há uns dias.
Haverá também apoio médico, com ambulâncias e profissionais de saúde, já que vários hospitais sofreram danos.
Mais de 550 escolas foram afetadas, quase 4 mil casas destruídas e mais de 13,5 mil danificadas, enquanto a destruição de várias estradas e pontes tem impossibilitado o acesso a algumas áreas atingidas.
Cerca de 340 integrantes dos serviços sociais foram destacados para prestar apoio psicológico nessas áreas, onde vales-alimentação, uniformes escolares e cobertores estão sendo distribuídos.
As autoridades estimam centenas de milhões de euros de prejuízos, numa região que já tinha sido afetada em julho, durante onda de tumultos e furtos.
Doações estão sendo recolhidas em todo o país, e o governo anunciou 63 milhões de euros de ajuda do fundo de emergência.
O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou que adiou a viagem que faria à Arábia Saudita, a partir desta terça-feira (19), para acompanhar de perto a situação.
*É proibida a reprodução deste conteúdo.
![REUTERS/Enea Lebrun/Proibida reprodução An aerial view shows a cargo ship transiting through the Gatun locks at the Panama Canal as U.S. President Donald Trump plans to regain control of the Canal, in Colon, Panama, February 1, 2025. REUTERS/Enea Lebrun](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Tânia Rêgo/Agência Brasil Rio de Janeiro(RJ), 18/11/2024 - O presidente da Argentina, Javier Milei, participa da plenária sobre reforma das instituições no G20. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Fernando Frazão/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ) 10/02/2024 – Vendedores ambulantes no blocos de carnaval no centro da cidade. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)