Ucrânia anuncia abertura de dez corredores humanitários
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, anunciou a abertura de dez corredores humanitários para a retirada de civis no Leste e Sul do país. O anúncio é feito no momento em que as tropas russas lançaram novos ataques nas regiões de Donetsk e Lugansk, que foram repelidos pelo Exército ucraniano.
Na região ocidental de Donetsk está prevista a abertura de um corredor para retirar os civis, que possam usar transporte pessoal, de Mariupol para Zaporizhzhia.
No sudeste de Zaporizhzhia, estão previstos corredores em Berdiansk, Tokmak, Melitopol e Enerhodar.
Em Lugansk, os corredores humanitários deverão ser abertos em Severodonetsk, Lysychansk, Popasna, Hirske e Rubizhne até Bakhmut.
Iryna Vereshchuk informou ainda que, nessa quinta-feira (7), foram retirados 4.676 civis de várias localidades ucranianas.
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, têm falhado em Mariupol múltiplas tentativas para a passagem de ônibus que levam mantimentos e retiram civis.
O presidente da câmara de Mariupol, Vadym Boychenko, fala em cerca de 5 mil civis mortos. Há mais de uma semana, dezenas de milhares de habitantes da cidade portuária no Mar de Azov estão sem energia e com escassez de alimentos.Tropas russas retiraram-se “totalmente” do Norte da Ucrânia. O Ministério da Defesa do Reino Unido disse que as tropas russas “retiraram-se totalmente” do Norte da Ucrânia e estão a caminhos da Rússia e da Bielorrússia.
Alguns militares teriam sido transferidos para a Ucrânia oriental, a fim de combater na região de Donbass, acrescentou o Ministério britânico da Defesa no Twitter.
“Muitas dessas forças vão necessitar de reabastecimento significativo antes de estarem prontas para serem destacadas para Leste. É provável que qualquer redistribuição em massa, a partir do Norte, demore pelo menos uma semana”.
Segundo o ministério britânico, os bombardeios russos nas cidades do Leste e Sul da Ucrânia prosseguem, e as forças russas deslocam-se para a cidade de Izium, que permanece sob controle de Moscou.
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