Além do coronavírus, Américas devem monitorar outros vírus, diz Opas
![Fernando Frazão/Agência Brasil Pacientes aguardam testagem para covid-19 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Tijuca. A Secretaria de Estado de Saúde aplica testes rápidos de antígeno e RT-PCR em pessoas com sintomas leves ou contato com infectados.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_reuters.jpg?itok=1pP189Lc)
Os casos de covid-19 nas Américas aumentaram 10,4% na semana passada em relação à anterior, mas os países da região precisam prestar atenção também à expansão de outros vírus respiratórios, alertou nesta quarta-feira (1°) a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). As Américas registraram mais 1.087.390 casos de covid-19 e 4.155 mortes na semana passada.
Os casos na América do Sul aumentaram 43,1%, o maior salto na região, enquanto o maior aumento de mortes relacionadas à covid-19 foi na América Central, com 21,3% de alta, informou a Opas em entrevista coletiva, acrescentando que os casos na região vêm crescendo nas últimas seis semanas.
Outros vírus respiratórios, como influenza, varíola do macaco e hepatite viral, também estão aumentando, e os países precisam prestar muita atenção a essas doenças também, disse a diretora da Opas, Carissa Etienne. "O vírus da gripe está circulando novamente, e não apenas durante a estação da gripe tradicional", afirmou. "Os países devem expandir a vigilância para monitorar outros vírus respiratórios, não apenas o da covid-19", enfatizou.
México e Peru têm registrado maior número de casos de gripe do que o esperado, e Argentina, Chile e Uruguai relataram mais hospitalizações do que o habitual devido ao vírus.
A Opas advertiu que muitos lugares poderiam enfrentar a dupla ameaça de um surto de influenza junto com um aumento dos casos de covid-19, "o que representará um risco adicional para profissionais de saúde, idosos e mulheres grávidas".
O aumento de eventos climáticos extremos, como furacões, chuvas fortes e inundações em muitas partes das Américas, é outra pressão para os serviços de saúde na região, disse Carissa Etienne.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos e o Sistema de Integração da América Central esperam ver mais tempestades do que a média neste ano, disse a Opas, especialmente no Atlântico, no Golfo do México e no Caribe.
"Isso é preocupante, pois basta apenas uma tempestade grande para destruir o sustento das pessoas, prejudicar nossos sistemas de saúde e levar a inúmeras vidas perdidas", disse a diretora da Opas. "Devemos nos preparar cedo para não sermos pegos desprevenidos."
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27/11/2023
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