Greves afetam entrega de combustível na França
![REUTERS/Stephane Mahe/Direitos reservados Trabalhadores do setor de energia da França em greve protestam perto de pneus incendiados em Saint-Nazaire](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_reuters.jpg?itok=1pP189Lc)
Os protestos contra os planos do governo francês de aumentar a idade de aposentadoria tiveram um impacto discreto no setor de energia nesta quinta-feira (26), o primeiro dia de greves de 48 horas, reduzindo a produção de energia hidrelétrica e restringindo o fornecimento de algumas refinarias.
Em eletricidade, o fornecimento do reator nuclear Belleville 1 foi reduzido em 1 gigawatt (GW) devido à greve, mostraram dados da operadora EDF. O fornecimento de energia hidrelétrica não foi afetado depois de cair 1,7 GW anteriormente, segundo os dados.
Isso é comparado a uma queda acentuada na produção de energia durante um dia nacional de greve em 19 de janeiro, quando a produção caiu cerca de 6,6 GW, aproximadamente 10% do total do país, forçando a França a importar energia dos vizinhos.
Os preços spot da eletricidade para sexta-feira (27) subiram ligeiramente, com uma queda esperada na demanda e um aumento na oferta eólica compensando algumas incertezas relacionadas à greve de dois dias dos sindicatos.
Nas refinarias de petróleo, a participação grevista também diminuiu, embora as entregas tenham sido parcialmente interrompidas.
Uma pesquisa da empresa Elabe para o canal BFM mostrou que 72% dos franceses são contra a reforma previdenciária. É cedo para dizer quem vencerá o confronto entre sindicatos e governo.
Mais de um milhão de pessoas marcharam pelas cidades francesas em 19 de janeiro. Um segundo dia nacional de greves, em todos os setores, está planejado para 31 de janeiro.
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