Sul-coreanos pedem ação do governo sobre a água de Fukushima
![Reuters/Kim Hong-Ji Protest against Japan's discharge of treated radioactive water from the wrecked Fukushima nuclear power plant into the Pacific Ocean](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_reuters.jpg?itok=1pP189Lc)
Manifestantes reuniram-se na capital da Coreia do Sul neste sábado (26) exigindo que o governo tome medidas para evitar o que temem ser um desastre iminente diante da liberação de água radioativa tratada de uma usina nuclear destruída no Japão.
O Japão começou na quinta-feira (24) a despejar no mar a água da central nuclear de Fukushima, a norte de Tóquio, apesar das objeções internas e externas de comunidades pesqueiras e de outras pessoas preocupadas com o impacto ambiental.
“Não veremos imediatamente desastres como a detecção de materiais radioativos em frutos do mar, mas parece inevitável que essa descarga represente um risco para a indústria pesqueira local e o governo precisa encontrar soluções”, disse Choi Kyoungsook, do grupo Korea Radiation Watch, responsável pela organização do protesto.
Cerca de 30 mil pessoas aderiram à manifestação, informou a emissora KBS, citando os organizadores.
O Japão e organizações científicas dizem que a água é segura.
A concessionária responsável pela usina, Tokyo Electric Power tem filtrado a água para remover isótopos, deixando apenas o trítio, um isótopo radioativo de hidrogênio difícil de separar.
A agência de pesca do Japão disse neste sábado que os peixes testados nas águas ao redor da usina não continham níveis detectáveis de trítio, informou o serviço de notícias Kyodo.
A Coreia do Sul disse que não vê problemas científicos na liberação de água, mas ativistas ambientais argumentam que nem todos os possíveis impactos foram estudados.
“Ninguém pode dizer o que irá acontecer ao ecossistema marinho nos próximos 100 anos”, disse Choi.
O Japão diz que precisa começar a liberar a água, uma vez que os tanques de armazenamento com cerca de 1,3 milhão de toneladas métricas – o suficiente para encher 500 piscinas olímpicas – estão cheios.
A água foi destilada após ser contaminada pelo contato com barras de combustível no reator, destruído em um terremoto seguido de tsunami em 2011.
A primeira descarga de 7,8 mil metros cúbicos – equivalente a cerca de três piscinas olímpicas – ocorrerá ao longo de cerca de 17 dias.
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