Tiroteio ocorre próximo onde estava candidato presidencial do Equador

Polícia diz que foi uma perseguição após assalto a joalheria

Publicado em 19/08/2023 - 17:46 Por Alexandra Valencia - Reuters - Quito

Um tiroteio ocorreu neste sábado (19) em frente a um restaurante onde o candidato presidencial do Equador Otto Sonnenholzner e sua família tomavam café da manhã um dia antes da eleição.

"Acabamos de sofrer um tiroteio em frente ao local onde eu tomava café da manhã com minha família", publicou Sonnenholzner, candidato pró-mercado e ex-vice-presidente, na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter. "Graças a Deus, estamos todos bem, mas exigimos uma investigação sobre o que aconteceu."

Os equatorianos vão às urnas neste domingo (20) para eleger um novo presidente. O candidato Fernando Villavicencio foi assassinado há 10 dias quando saía de um evento de campanha.

A Polícia Nacional disse em coletiva de imprensa que o tiroteio foi resultado de uma perseguição após um assalto a uma loja de roupa de ginástica, e que cinco pessoas foram detidas.

Um vídeo nas redes sociais mostrou Sonnenholzner cumprimentando um apoiador em um restaurante ensolarado e se preparando para tirar uma selfie, antes que os tiros soassem do lado de fora.

A polícia nacional informou que investiga o caso.

Sonnenholzner endureceu seu discurso sobre o crime desde o assassinato de Villavicencio, prometendo repetidamente a seus eleitores que, caso eleito, os criminosos que usarem a violência contra os cidadãos seriam baleados pela polícia.

O candidato presidencial Daniel Noboa disse na quinta-feira (17) que houve um ataque à caravana de sua campanha em Duran, mas a polícia afirmou mais tarde que o tiroteio não foi direcionado a Noboa, filho do proeminente empresário de bananas e ex-candidato presidencial Alvaro Noboa.

Enquanto isso, Francisco Tamariz, prefeito da cidade costeira de La Libertad, disse neste sábado na rede social X que tiros foram disparados na sexta-feira contra um veículo no qual ele e sua esposa viajavam.

Tamariz alegou envolvimento da polícia, que informou que realizará uma coletiva de imprensa sobre o incidente. Tamariz disse que reclamará na Procuradoria-Geral da República.

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