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Internacional

Uruguai assume presidência da Junta Interamericana de Agricultura

Fernando Mattos foi eleito durante reunião de ministros das Américas
Paula Laboissière - Enviada especial*
Publicado em 04/10/2023 - 13:41
San José (Costa Rica)
São José, 4 de outubro de 2023 (IICA) – Defender a democracia, reduzir a desigualdade social e superar a crise climática são grandes desafios internacionais cujas soluções também podem vir do setor agropecuário, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar da República Federativa do Brasil, Paulo Teixeira, na abertura da Conferência de Ministros da Agricultura das Américas 2023. Fotos IICA/Divulgação
© IICA/Divulgação

O ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Fernando Mattos, foi eleito nesta quarta-feira (4) presidente da Junta Interamericana de Agricultura (JIA), principal órgão de governo do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). Mattos foi escolhido durante a Conferência de Ministros da Agricultura das Américas 2023, que está sendo realizada em San José, na Costa Rica.

O Uruguai sucede ao Brasil na presidência da JIA, renovada a cada dois anos. Em sua fala, Fernando Mattos agradeceu ao ministro da Agricultura brasileiro, Paulo Teixeira, e lembrou que, em 2021, o país assumiu a presidência do grupo em meio a um período difícil por causa da emergência sanitária provocada pela pandemia de covid-19. Mattos também agradeceu ao governo argentino, que propôs a candidatura do Uruguai. “Agradeço a todos pela confiança.”

Temas como sustentabilidade, segurança alimentar, mudanças climáticas e agricultura familiar dominam os debates na Conferência de Ministros da Agricultura das Américas 2023, que vai até quinta-feira (5) na capital costa-riquenha.

Na abertura do evento, Paulo Teixeira destacou que o Brasil está comprometido com a produção de alimentos saudáveis para garantir a soberania alimentar. “Queremos, nesse encontro, conhecer as boas experiências de outros países. Queremos conhecer para dialogar com os nossos programas e ver como podemos aperfeiçoar os programas da agricultura familiar no nosso país. E, ao mesmo tempo, nos unir para a defesa da democracia, a diminuição da desigualdade social e a nossa capacidade de enfrentar os eventos climáticos.”

*A repórter viajou a convite do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA)