Ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 expressam apoio a Kiev
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 expressaram neste sábado (24) "total apoio" a Kiev, desejando que a Ucrânia alcance "uma paz justa e duradoura". A mensagem foi transmitida em vídeo liberado por ocasião do segundo aniversário da invasão russa.
O vídeo foi divulgado nas redes sociais do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Itália, país que preside atualmente o G7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo.
No vídeo aparecem os governantes da Ucrânia, do Canadá, dos Estados Unidos, da França, Grã-Bretanha, Alemanha e do Japão.
"Nós protegemos, defendemos os valores da liberdade e da justiça reconhecidos pelo direito internacional. É por isso que reconhecemos o direito da Ucrânia de se defender, é por isso que apoiamos a sua independência e o seu desejo de uma paz justa e duradoura", afirma o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani.
A chefe da diplomacia do Canadá, Mélanie Joly, destaca que "a soberania e a integridade dos territórios são a base do sistema internacional".
"Estamos ao lado da Ucrânia e lutaremos pelo seu futuro próspero e independente", afirma o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
"Condenamos essa agressão brutal e ilegal", disse, em nome da Grã-Bretanha, David Cameron.
Também o alto representante para a Política Externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, aparece no vídeo para defender "a democracia, a segurança global da Europa e o respeito pelo direito internacional".
A primeira-ministra italiana, Giorgia Melloni, chegou hoje a Kiev para uma reunião por videoconferência com os líderes do G7 e manifestar apoio à Ucrânia.
Meloni viajou no mesmo comboio noturno em que também chegaram à capital ucraniana a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armamento a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscou de financiar o esforço de guerra.
O conflito, que entra agora no terceiro ano, provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, e um número indefinido de vítimas civis e militares.
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