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Internacional

Biden defende Israel e nega genocídio em Gaza

Presidente dos EUA tem sido alvo de ativistas pró-Palestina
Nandita Bose e Steve Holland - repórteres da Reuters
Publicado em 20/05/2024 - 21:38
Washington
O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa durante a abertura do escritório de campanha de Biden para presidente em Wilmington, Delaware, EUA, em 3 de fevereiro de 2024. Foto: REUTERS/Joshua Roberts
© REUTERS/Joshua Roberts/Proibida reprodução
Reuters

O presidente dos EUA, Joe Biden, defendeu Israel veementemente nesta segunda-feira, dizendo que as forças israelenses não estão cometendo genocídio em sua campanha militar contra militantes do Hamas em Gaza, rejeitando críticas de manifestantes pró-palestinos. 

“O que está acontecendo em Gaza não é genocídio. Rejeitamos isso”, disse Biden, em um evento do Mês da Herança Judaica Americana na Casa Branca. 

Em muitos de seus eventos ao redor do país, Biden tem sido alvo de protestos de ativistas pró-palestinos, que o rotularam de “Joe Genocida” pelo seu apoio inabalável a Israel. 

Em comentários no evento na Casa Branca, Biden enfatizou sua opinião de que Israel foi a vítima desde o ataque de 7 de outubro no sul do país de militantes do Hamas, em que 1.200 pessoas foram mortas e centenas foram levadas como reféns.

Ele afirmou que o apoio dos EUA à segurança dos israelenses é “inexorável”. 

“Estamos ao lado de Israel para eliminar (o líder do Hamas, Yahya) Sinwar e o resto dos carniceiros do Hamas. Queremos o Hamas derrotado. Estamos trabalhando com Israel para que isso aconteça”, disse.  

Biden também rejeitou a decisão do promotor do Tribunal Penal Internacional de solicitar mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu chefe de Defesa por supostos crimes de guerra. 

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