Agência da ONU para palestinos volta a pedir cessar-fogo em Gaza
![REUTERS/Mohammed Salem/Proibida reprodução Crianças palestinas sentam-se perto de casa demolida por um ataque israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza
21/04/2024
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![Lusa](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_lusa.jpg?itok=FaJ4MVyQ)
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos no Oriente Médio (UNRWA) reiterou neste sábado o apelo ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, destacando que “a humanidade deve prevalecer”, informa a Europa Press.
A posição da UNRWA é manifestada no dia em que se completam 11 meses do início da ofensiva na Faixa de Gaza, na sequência dos ataques a Israel feitos em 7 de outubro de 2023 pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outras fações palestinas.
“Onze meses. Já são suficientes. Ninguém pode continuar a suportar isso. A humanidade deve prevalecer. Cessar-fogo, já”, escreveu o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, em sua conta na rede social X.
O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (Ocha) tinha alertado nessa sexta-feira (6) que a situação em Gaza “é mais do que catastrófica” e que a crise existente não permite “apoiar a população a um nível próximo do necessário”.
Desde o início da guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza, desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento em território israelense, a violência entre palestinos, de um lado, e o Exército israelense e os colonos, de outro, intensificou-se na Cisjordânia.
Segundo dados do Ministério da Saúde palestino, pelo menos 661 pessoas foram mortas por disparos de soldados ou colonos israelenses, e pelo menos 23 israelenses, incluindo soldados, morreram em ataques ou operações militares, segundo dados oficiais de Israel.
O ataque do Hamas em Gaza resultou em cerca de 1.200 mortos e perto de 250 reféns.
Em resposta, as forças israelenses lançaram uma ofensiva na Faixa de Gaza que deixou mais de 40.800 mortos e 94 mil feridos.
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