EUA: imigrantes entram com ação para bloquear deportações aceleradas


Um grupo de imigração entrou com ação na Justiça nessa quarta-feira (22) para bloquear a iniciativa do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de expandir as deportações aceleradas. Ele prometeu, em sua campanha à presidência, remover milhões de pessoas que estão no país ilegalmente.
As pessoas que enfrentam deportações rápidas não têm acesso a um advogado e não podem apresentar provas contra sua remoção dos EUA, de acordo com queixa do Make the Road New York, um grupo de defesa dos imigrantes.
A ação diz que a política conhecida como remoção acelerada viola o direito constitucional ao devido processo legal, a lei de imigração e a lei administrativa.
O grupo pediu a um juiz federal do distrito de Colúmbia que restringisse a remoção acelerada às condições aplicadas pelo governo Biden, que só permitia que as pessoas detidas dentro de 14 dias após entrarem no país e dentro de 160 km da fronteira estivessem sujeitas ao procedimento.
Um porta-voz do Departamento de Justiça não quis comentar.
Na terça-feira (21), o Departamento de Segurança Interna expandiu o uso da remoção acelerada para qualquer pessoa que tenha entrado no país ilegalmente, não tenha status legal e não tenha conseguido provar que estava nos EUA há pelo menos dois anos.
A política nega as proteções legais existentes nos processos regulares de remoção, que podem levar anos. A remoção acelerada pode ser feita em questão de dias ou até horas, de acordo com relatório do Migration Policy Institute.
A ampliação da regra por Trump reflete uma política que ele implementou em 2019, durante seu primeiro mandato na Casa Branca.
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