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Política

Para jovens eleitores, voto é a melhor maneira de contribuir para o país

A estudante Fernanda da Rocha, 19 anos, votou pela primeira vez
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 05/10/2014 - 14:24
Brasília
Eleições 2014 - Fernanda da Rocha (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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Muitos dos jovens que vão hoje (5) às urnas pela primeira vez acreditam que o voto é a melhor forma de se manifestar para mudar os rumos do país. Mais de 10,4 milhões de brasileiros entre 16 e 20 anos estão aptos a votar nestas eleições.

Eleições 2014 - Fernanda da Rocha (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Fernanda da Rocha votou pela primeira vezFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A estudante Fernanda da Rocha, 19 anos, votou pela primeira vez e diz que assistiu a vários debates e leu as propostas para decidir em quem votar. Ela também procurou escolher candidatos que não poluíram as ruas da cidade. “É muito bom participar para dar nossa opinião. Em vez de ir em manifestações, destruir tudo que é público, você vai fazer um ato silencioso e que vai mudar realmente alguma coisa”, disse Fernanda.

Apesar de o eleitorado brasileiro ter crescido 5,17% nos últimos quatro anos, a participação dos adolescentes aptos a votar em 2014 será menor do que em 2010, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tribunal associa a redução do eleitorado nesta faixa etária ao envelhecimento da população e também a uma mudança na metodologia de contagem.

Enquanto no último pleito geral os eleitores com 16 anos eram 900.807, neste ano serão 480.044. Na faixa etária até 17 anos também houve redução do número de pessoas aptas a votar. Em 2010, 1.490.545 estavam aptas a participar das eleições. Este ano, 1.158.707 poderão votar.

Eleições 2014 - Ricardo Caetano (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Ricardo Caetano diz que votaria mesmo se o voto não fosse obrigatórioFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O estudante Ricardo Caetano, 18 anos, diz que procurou selecionar os candidatos pela honestidade. “Tinha 14 anos na eleição anterior [em 2010], agora mesmo que eu não fosse obrigado a votar, exerceria, com certeza, meu direito a voto”, disse.

Sites com informações sobre reputação de candidatos serviram de base de consulta para a estudante Gisele Lourinho, de 18 anos, escolher seus candidatos. “Para o Legislativo, procurei quem tinha melhor reputação, quem elaborava melhores leis; para presidente, utilizei critérios mais pessoais”, disse Gisele.