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Política

Romário diz que prisão de José Maria Marin é início de mudanças no futebol

Crítico das ações do dirigente na CBF, o parlamentar comemorou a ação
Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 27/05/2015 - 11:41
Brasília
O Senador Romário durante o 4º Seminário de Doenças Raras, na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Senador Romário durante o Seminário do Dia Mundial de Doenças Raras, na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Romário afirma que prisão de dirigentes da Fifa pode significar o início de mudanças no futebolMarcelo Camargo/Agência Brasil

O senador Romário (PSB-RJ) comemorou hoje (27) a prisão do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, na Suíça. Crítico das ações do dirigente na confederação, o parlamentar destacou que a ação da polícia, em Zurique (Suíça), pode significar o início de mudanças no futebol brasileiro.

"Corruptos e ladrões que fazem mal ao futebol foram presos, inclusive José Maria Marin. Ladrão tem que ir para cadeia. Parabéns ao FBI [Polícia Federal norte-americana]. Infelizmente não foi a gente [polícia brasileira] quem prendeu", disse em audiência pública na Comissão de Educação do Senado que debate a situação do futebol feminino no país.

Romário disse ainda que a situação atual do futebol resulta da atuação de pessoas que não estão interessadas em ajudar, mas só em dinheiro, e chamou de "ladrão, safado e ordinário" o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. "Suas contas fora do país estão recheadas", afirmou.

Além de Marin, seis altos dirigentes da Fifa foram detidos na manhã desta quarta-feira (27) pela polícia de Zurique a pedido das autoridades dos Estados Unidos. A lista de 14 investigados por um tribunal de Nova York, por corrupção, tem outros dois brasileiros, José Hawilla, dono da empresa de marketing esportivo Traffic, e José Margulies, dirigente da empresa Valente Corp. and Somerton.

A Agência Brasil já entrou em contato com a CBF e aguarda retorno.

>> Acompanhe aqui a cobertura da Agência Brasil sobre a investigação na Fifa