logo Agência Brasil
Política

Temer diz que posições radicalizadas não resolvem problemas do país

Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 31/07/2015 - 15:50
São Paulo

© José Cruz/Agência Brasil

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse hoje (31) que, para conseguir dirigir o país, é necessário governabilidade, "ideia ancorada no apoio do Legislativo ao Executivo". Segundo ele, além disso, a governança precisa do apoio de outros segmentos da sociedade ao governo.

O vice-presidente da República, Michel Temer, participa da abertura da reunião do Foro Consultivo de Municípios, Estados Federados, Províncias e Departamentos do Mercosul (FCCR) (Antonio Cruz/Agência Brasil)

PMDB se destaca como centro da governabilidade, diz  o  vice-presidente       Arquivo/Agência  Brasil

Ao participar de convenção do núcleo feminino do partido na capital paulista, Temer destacou que o PMDB é o centro dos diversos avanços obtidos pelo governo federal. “Sabemos que, neste momento de radicalismo em todas as partes, há uma tensão no ar angustiando a todos. Por isso, temos de pensar no país, porque posições radicalizadas não resolvem os problemas do país.”

“É nesse ponto que o PMDB se destaca, porque, ao longo do tempo, o partido tem sido o centro da governabilidade no país. Em qualquer momento, quando se pensa no sucesso das teses do governo, foi o PMDB que garantiu apoio a elas”, acrescentou Temer, que também é presidente do partido.

Segundo ele, o governo não avalia negativamente a possibilidade de partidos de oposição presidirem comissões parlamentares de inquérito (CPIs). “Tenho absoluta convicção de que a oposição também tem preocupações com o país. Se eles estiverem presentes - e estarão pelo critério da proporcionalidade -, sei que serão tão responsáveis como os membros da situação.”

Para Michel Temer, há no PMDB uma unidade fundamental para o sucesso. “Não vamos pensar que divisões podem fazer crescer o partido. O que nos faz crescer é a unidade. O que o Brasil precisa é de equilíbrio, de moderação. Precisamos pensar acima dos partidos no Brasil. Tenho tido esse diálogo com vários setores e companheiros de outros partidos e todos têm preocupação com o Brasil”, concluiu o vice-presidente.