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Política

Temer exonera Gilberto Carvalho da presidência do Conselho Nacional do Sesi

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 18/05/2016 - 09:13
Brasília
Brasília - O ministro Gilberto Carvalho avaliou como normal e válido a manifestação. Ele disse que não houve nenhum ato violento relevante durante o protesto (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Brasília - O ministro Gilberto Carvalho avaliou como normal e válido a manifestação. Ele disse que não houve nenhum ato violento relevante durante o protesto (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho foi exonerado do cargo de presidente do Conselho Nacional do SesiFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente interino Michel Temer exonerou o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho do cargo de presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi). O decreto foi publicado hoje (18) no Diário Oficial da União.

Carvalho foi secretário-geral no primeiro mandato da presidenta afastada Dilma Rousseff e chefe de gabinete do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante os oito anos foi responsável pela articulação do governo com os movimentos sociais. Desempenhou diversas funções no Partido dos Trabalhadores e exerceu cargos na prefeitura de Santo André (SP). Carvalho estava na presidência do conselho desde fevereiro de 2015.

Também foi publicada hoje a nomeação de João Henrique de Almeida Sousa para o lugar de Carvalho na presidência do Conselho Nacional do Sesi. Sousa é advogado, foi deputado federal pelo Piauí, entre 1991 e 2002, e ministro dos Transportes no final do segundo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nos dois primeiros anos do governo Lula, foi presidente dos Correios.

O Conselho Nacional do Sesi é responsável por fixar as diretrizes, coordenar as ações, programas e metas da entidade, aprovar e fiscalizar os orçamentos e suas respectivas execuções, além das prestações de contas do Departamento Nacional e dos departamentos regionais. Encaminha também as prestações de contas da entidade à Controladoria-Geral da União (CGU), órgão agora extinto por Michel Temer, e ao Tribunal de Contas da União (TCU). É formado por representantes dos empresários, do governo e dos trabalhadores.