Começa reunião para votar relatório que defende julgamento de Dilma

Depois de 100 dias, os trabalhos da Comissão Especial do Impeachment do Senado terminam hoje (4) com a votação do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que defende o prosseguimento da acusação e o julgamento da presidenta afastada Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.
Tradicionalmente feita na sala da Comissão de Direitos Humanos, a exemplo do que aconteceu na fase de admissibilidade do processo, a votação de hoje foi transferida para a sala da Comissão de Constituição e Justiça para que pudesse ser feita nominalmente por meio do painel eletrônico.
Logo no início da reunião, o presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB), esclareceu que os outros 20 titulares da comissão terão cinco minutos para se manifestar. Para ser aprovado, o relatório precisa dos votos da maioria simples dos membros do colegiado. A expectativa, tanto entre o grupo que apoia Dilma como entre os favoráveis ao impeachment, é de que o parecer de Anastasia seja aprovado por ampla maioria.
Próximos passos
Os parlamentares voltam a se reunir na terça-feira (9) para análise do mesmo relatório, desta vez, pelos 81 senadores no plenário da Casa. Caso a maioria simples, ou seja, metade mais um dos presentes à sessão decida pela continuidade do processo, Dilma será julgada no fim do mês, em data ainda a ser definida.


