logo Agência Brasil
Política

Simone Tebet fala em erradicação da fome e promete manter auxílio

Ela também defende que municípios tenham autonomia sobre CadÚnico
Karine Melo e Heloísa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil*
Publicado em 30/08/2022 - 15:18
Brasília

A candidata do MDB à presidência da República, Simone Tebet, visitou, hoje (30), o “Mesa de Taubaté”. Criado há um ano, durante a pandemia, pela prefeitura da cidade do interior paulista, a iniciativa distribuiu cerca de 300 mil pratos de sopas em pouco mais de um ano. Os alimentos são produzidos em uma cozinha-piloto e os ingredientes, doados por pessoas e entidades.

O projeto oferece ainda o Cartão Mesa Taubaté em substituição às cestas básicas. Ele dá maior autonomia às famílias na hora das compras, permitindo a escolha de produtos que melhor atendam suas necessidades. O programa injeta cerca de R$ 700 mil por mês na economia local.

Ao falar sobre sua política para combater a fome, caso seja eleita, Tebet disse que erradicar a miséria e matar a fome são prioridades absolutas. A emedebista disse que cerca de 500 mil assistentes sociais e agentes comunitários terão 30 dias para identificar quem passa fome no país. “Tudo para que um menino como o Miguel, de 11 anos, de Belo Horizonte, não tenha de ligar para o 190, telefone da Polícia Militar, pedindo ‘pelo amor de Deus, venha aqui que estou há três dias sem comer’”, afirmou ao lembrar o caso que foi amplamente divulgado pela imprensa recentemente.

Tebet defendeu ainda que os municípios tenham autonomia sobre o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), que reúne a base de dados do governo federal com informações sobre famílias que vivem em situação de vulnerabilidade no país. Para ela, é preciso “devolver esse sistema para quem sabe fazer gestão, para quem sabe cuidar das pessoas, que são os municípios.” Simone prometeu que a transferência de renda de R$ 600, valor garantido até 31 de dezembro deste ano, também será feita no ano que vem.

À tarde, em visita o Parque Tecnológico de São José dos Campos, afirmou que pretende fomentar Parcerias Público Privadas e universidades, o que definiu como “PPP+As”. “A inovação é fazer com que nossas indústrias tenham condições de competir com produtos estrangeiros”.

Ela ainda reafirmou que não permitirá o contingenciamento de recursos do setor no Orçamento da União. “Nenhum centavo vai ser retirado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação”, disse.

Clique aqui e confira a agenda dos candidatos à Presidência, nesta terça-feira.

*Matéria alterada às 20h20 para acréscimo de informações.