História Hoje: Há 47 anos, Idi Amin implantava uma das ditaduras mais sangrentas do século 20

Há 47 anos, Idi Amin implantava uma das ditaduras mais sangrentas do século 20

Publicado em 24/01/2018 17:27 Por Apresentação José Carlos de Andrade - Brasília

No dia 25 de janeiro de 1971, Idi Amin Dada implantava, em Uganda, uma das ditaduras mais sangrentas do século 20. Com 1,90 metro e 110 quilos, sua presença impressionava e intimidava. Sua atuação como pugilista, na década de 1960, também ajudava a dar essa impressão e a criar uma imagem de homem duro.

Em 1971, após o golpe de Estado que derrubou Milton Obote, iniciou uma série de arbitrariedades que duraram oito anos. Megalômano, expulsou 40 mil asiáticos descendentes de imigrantes do Império Britânico na Índia, dizendo que Deus havia lhe dito para transformar Uganda num país de homens negros.

Declarou-se rei da Escócia, proibiu hippies e as minissaias. Ficou conhecido por debochar de vários líderes internacionais. Cogitou mudar a sede da ONU para Uganda.

Foi denunciado dentro e fora do continente africano por matar, segundo fontes, 100 mil pessoas durante seu governo. Foi acusado de manter cabeças decepadas em um frigorífico, de alimentar crocodilos com cadáveres e de ter esquartejado uma de suas esposas.

Os ugandenses diziam que ele praticava canibalismo. Chegou a ser recebido pelo papa João Paulo VI em 1975 como chefe em exercício da Organização da Unidade Africana.

Em 11 de abril 1979, o ex-presidente Milton Obote, derrubado pelo ditador e que vivia na Tanzânia, liderou um ataque da Frente Nacional de Libertação de Uganda.

Idi Amin fugiu, então, para a Líbia. Mas teve arranjar outro esconderijo quando Muanmar Kadafi o expulsou da Líbia, indo para Arábia Saudita, onde morreu em 2003.

História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados a cada dia do ano. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores

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