O samba de Brasília amanheceu de luto. Morreu na noite desta terça-feira uma das figuras mais queridas pelos sambistas da capital, o compositor Manoel Frederico Soares.
Conhecido como Manoel brigadeiro, o embaixador do samba do DF. Ele tinha 93 anos e faleceu após complicações na saúde.
Carioca de nascimento, mas brasiliense de coração, Manoel Brigadeiro veio para Brasília em 1974, acompanhado da mulher Gilda e dos filhos.
Cidadão honorário da cidade, é autor de mais de 100 composições, com sambas gravados por nomes como Ciro Monteiro, Alcides Gerardi, Isaurinha Garcia, Carmem Costa e Jair Rodrigues.
O diretor da Escola de Samba Aruc, Hélio dos Santos conta sobre a vida de Manoel Brigadeiro.
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Mesmo sem ter estudado música, Brigadeiro já se aventurava ainda na adolescência, na arte da composição de música popular.
Frequentava todas as escolas de samba carioca e chegou a escrever sambas de enredo e marchinhas.
Hélio dos Santos conta que o embaixador do samba foi um dos maiores lutadores pela construção de um sambódromo em Brasília.
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O velório será nesta quinta-feira a partir das 8 da manhã no cemitério Campo da Esperança no Plano Piloto. O sepultamento está marcado para às 11 e meia da manhã.
