Por causa da pandemia do novo coronavírus, a Feira Literária das Periferias (Flup) chega à 9ª edição em formato virtual, mas repleta de novidades. Tradicional por reunir poetas, escritores, pensadores e comunidades em um mesmo lugar, a Flup deste ano se reinventa, e rompe as barreiras geográficas propondo um diálogo com a participação de 100 atrações do Brasil e de outros 26 países.
O festival começa nesta quinta-feira (29) e acontece até domingo. Depois, volta no próximo fim de semana, nos dias 6, 7 e 8 de novembro, com mesas acontecendo no Rio de Janeiro e em outras seis cidades espalhadas pelo mundo – Paris, Edimburgo, Madrid, Lisboa, Berlim e Joanesburgo. As escritoras Lélia Gonzales e Carolina Maria de Jesus são as homenageadas deste ano.
Um dos fundadores da Flup, Júlio Ludemir, explica que o processo de adaptação começou em maio, com a realização de lives e participação de vários autores.
Uma das atrações mais esperadas em todas as edições da Flup, desde 2014, é a competição de poesia falada, a primeira da América Latina. O diferencial deste ano é que, além dos 16 competidores, a banca de jurados será formada por personalidades LGBTQIA+.
As exibições vão acontecer através da página da Flup no Facebook e pelo canal do Youtube.