Nove blocos de carnaval exaltam a ancestralidade africana no Rio

Tudo pronto na avenida Chile, no centro da cidade do Rio de Janeiro, para o desfile de nove blocos com a temática de exaltação à ancestralidade africana. A apresentação começa às 14h, com o Cacique de Ramos. Depois vem as Filhas de Gandhi, Filhos da Paz, Batikum Afro Ilu Odara, Lemi Ayò, Olodumaré, Òrúmilá, Raízes Africanas, Tafaraogi e Zimbauê.
Também nesta terça-feira, em Bangu, na zona oeste da cidade, tem o Bloco Cultural Pegada de Malandro. Criado em 2023, o bloco promete resgatar a cultura boêmia carioca, através da malandragem do samba e da Umbanda.
O Afoxé Filhos de Gandhi, declarado patrimônio imaterial da cidade, desfilou pela manhã na orla de Copacabana, na zona sul da cidade. O bloco desfila desde 1951, com a proposta de desenvolver e preservar a cultura afro-brasileira por meio da música, da cultura e da fé, e arrasta mais de três mil pessoas.
Já os que são adeptos de religiões protestantes estão representados neste carnaval pelo bloco Mocidade Dependente de Deus. O desfile também acontece na tarde desta terça-feira, na Praia do Flamengo, zona sul carioca. O bloco existe desde 1992 e a expectativa é de reunir 500 pessoas.
No próximo sábado, 8 de março, tem mais um bloco afro, no centro do Rio. O Kilariô se apresenta às 16h na Praça Tiradentes. E, na ressaca do carnaval, no sábado 15 de março, tem o Tambores de Olokun, no Aterro do Flamengo, a partir das 16h.




