Defensoria Pública do TO investiga falta intérpretes de libras em aulas de autoescola
Em Tocantins, pessoas com deficiência auditiva denunciam falta de intérpretes de libras no auxílio das aulas teóricas e práticas para carteira de motorista.
A Defensoria Pública do Tocantins deu dez dias para que o Detran explique a falta de intérpretes nas autoescolas do estado.
Há uma semana, um grupo de pessoas com deficiência procurou o Núcleo Especializado de Defesa do Consumidor, da Defensoria, em Palmas, para solicitar assistência jurídica no caso.
Ao defensor, o grupo relatou que deram início ao procedimento para emissão da Carteira Nacional de Habilitação realizando os exames de aptidão física, mental e psicológica.
Porém, quando passaram para a fase do curso teórico encontraram dificuldades, pois nenhuma autoescola credenciada junto ao departamento oferece intérprete de libras apto para interpretar as aulas do curso de formação.
O defensor público Daniel Gezoni afirma que o direito é garantido por normas nacionais.
A defensoria aguarda retorno do Detran e também vai notificar a autoescola para que os assistidos que já iniciaram o processo se manifeste sobre a impossibilidade de fornecer o intérprete.