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Economia

Fórum Econômico Mundial de Davos começa em meio a temores de recessão

Haddad e Marina Silva representam o Brasil no encontro
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Lucas Pordeus Leon - Repórter da Rádio Nacional
16/01/2023 - 13:35
Brasília
Davos ahead of the World Economic Forum 2023
© REUTERS/Arnd Wiegmann/Direitos Reservados

O Fórum Econômico Mundial de 2023 ocorre em meio aos temores de uma recessão global. O encontro que acontece anualmente em Davos, na Suíça, começou nesta segunda-feira e segue até sexta.

O tema do encontro deste ano é “Cooperação em um mundo fragmentado” e deve reunir 1.700 líderes empresariais e 400 líderes políticos, entre chefes de estados e ministros de governo.

Uma pesquisa realizada pelo Fórum de Davos com economistas-chefes dos setores públicos e privados revelou que dois terços dos entrevistados esperam uma retração da economia mundial neste ano causada pela inflação alta, dívidas elevadas e ambiente geopolítico de alta fragmentação.

Vão representar o governo brasileiro em Davos o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. A agenda de Haddad nesta segunda-feira é com o chefe do PNUD, o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Achim Steiner, e com o brasileiro Ilan Godfajn, que atualmente preside o Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID.

Segundo Haddad, a mensagem que será transmitida à comunidade internacional é de que o Brasil defende um modelo econômico que une crescimento com sustentabilidade fiscal, ambiental e justiça social. Ainda segundo o chefe da Fazenda, o Brasil tem muito a oferecer ao mundo no tema da sustentabilidade, com combate ao desmatamento e uso de energia renovável.

Por isso, o governo enviou, junto com Haddad, a ministra Marina Silva, que participa, nesta segunda-feira, de um Fórum Aberto com o tema “Em Harmonia com a Natureza”.

Antes mesmo de começar, o Fórum Econômico virou alvo de protestos. Segundo a agência Reuters, ativistas climáticos se reuniram, nesse domingo, em frente a um resort onde ficam hospedados representantes de petroleiras como a BP, a Chevron e a Saudi Aramco. Os manifestantes acusam essas multinacionais de sequestrar o debate climático.  

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