A taxa de desemprego terminou 2022 em queda no país: 9,3%, menor patamar desde 2015. O resultado é inferior aos 13,2% registrados em 2021.
Os dados estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD Contínua, divulgada, nesta terça-feira (28), pelo IBGE.
O nível médio de ocupação, ou seja, o percentual de pessoas em idade de trabalhar que estão efetivamente ocupadas, ficou acima de 56% no ano passado, depois de atingir o pior desempenho em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19, com 51,2%.
O IBGE também registrou queda na taxa média anual da informalidade na virada de 2021 para 2022, de 40,1% para 39,6%.
Para Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, o resultado mostra a tendência de recuperação do mercado após o impacto da pandemia.
Em relação a setores, o crescimento do mercado de trabalho foi disseminado. A pesquisa destaca atividades comerciais e de reparação de veículos, que acumularam ganho de aproximadamente 9%, chegando a mais de 18 milhões de pessoas empregadas.
Em relação à pesquisa que engloba “outros serviços”, o IBGE verificou no período avaliado o maior percentual de aumento na ocupação, atingindo cerca de cinco milhões de trabalhadores.
Já o setor de Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura registrou índice negativo: menos 1,6%.