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Economia

Nova política de preços da Petrobras divide opiniões

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Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional
20/05/2023 - 09:12
Brasília

Depois do anúncio feito pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, de uma nova política de preços dos combustíveis, que deixa de seguir somente o mercado internacional, a decisão dividiu opinião de economistas. Um ponto em comum, no entanto, é que faltam informações sobre o cálculo dos preços. 

De acordo com Jean Paul Prates, agora a estatal vai observar preços de outros fornecedores e as características da estatal, que podem gerar vantagens competitivas. O modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço em cada mercado e região. É esperada uma queda de R$ 0,40 no preço da gasolina.  

O economista e professor da UnB César Bergo diz que a Petrobras tem condições positivas, como a produção de petróleo e a grande margem de lucro. No entanto, ele acredita que falta transparência sobre os parâmetros para definição dos preços. 

Para ele é um risco que deve ser avaliado nos próximos meses. 

O economista Eric Gil Dantas, do Observatório Social do Petróleo, elogiou o fim da política de paridade de importação. Por outro lado, ele diz que os novos parâmetros não garantem que os preços vão ficar menores do que antes. 

A Federação Única dos Petroleiros afirmou que a alteração da política de preços da Petrobras é um “pesadelo que chegou ao fim”. 

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis afirmou que, por enquanto, acompanha o anúncio da Petrobras e que vai analisar as novas práticas da empresa. 

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