O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, registrou alta de 0,12% em julho, depois da taxa negativa de -0,08% em junho.
Os dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, com o resultado de julho, o IPCA acumula alta de 2,99% no ano e de 3,99% nos últimos 12 meses.
Segundo o gerente da pesquisa, André Almeida, a alta da inflação foi puxada pelo grupo Transportes, influenciado principalmente pelo aumento do preço da gasolina. Também subiram os preços do gás veicular e do etanol, além da passagem aérea e dos automóveis novos.
Os preços dos alimentos continuaram em queda, contribuindo para evitar aumento da inflação. Em julho, os itens que tiveram os maiores recuos nos preços foram o feijão carioca, o óleo de soja, o frango em pedaços, as carnes e o leite longa vida.
Outro grupo que registrou deflação importante foi Habitação, devido principalmente à queda de 3,89% na energia elétrica residencial.
Já com alta de preços ficaram os grupos Artigos de residência e Saúde e cuidados pessoais, enquanto Educação e Comunicação teve estabilidade.
A inflação para as famílias que ganham até cinco salários mínimos por mês, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), ficou negativa em julho, com taxa de -0,09%.
Os produtos alimentícios medidos pelo INPC tiveram deflação de 0,59%, enquanto os não alimentícios apresentaram alta de preços de 0,07%.