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Economia

Lula envia PL da isenção do IR até R$ 5 mil ao Congresso Nacional

Benefício pode alcançar 10 milhões de pessoas
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Gabriel Brum - repórter da Rádio Nacional
18/03/2025 - 16:15
Brasília
Brasília (DF) 18/03/2025 O presidente , Luiz Inácio Lula da Silva, assina o Projeto de Lei que prevê Isenção de Imposto de Renda (IR) para pessoas que recebem até R$ 5 mil por mês. Presentes na cerimônia o ministro da Fazenda,  Fernando Haddad, o vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, o ministro da Casa Civil, Rui Costa e a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann , além  dos líderes do Governo no Congresso  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O projeto de lei da isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil segue para o Congresso Nacional. O texto foi assinado pelo presidente Lula nesta terça-feira, no Palácio do Planalto, e entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. A ideia é que seja aprovado este ano para começar a valer em janeiro de 2026.

Essa é uma das principais promessas de campanha do presidente e pode alcançar 10 milhões de pessoas. Junto com quem já está na atual faixa isenção, o total deve ser de 20 milhões de pessoas isentas.

Quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7 mil terá um desconto na tributação. Acima dos R$ 7 mil, vale a tabela normal.

A medida deve reduzir a arrecadação em R$ 26 bilhões. Para compensar, a ideia é taxar super fortunas de quem ganha a partir de R$ 600 mil por ano, cerca de 140 mil pessoas. O presidente Lula destacou que poucas pessoas vão ser afetadas pela cobrança e em valores pequenos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que não vai aumentar nem diminuir a arrecadação.

Segundo o governo, a tributação média paga hoje por um policial militar ou um professor de ensino médio, por exemplo, é de 9,5%. Enquanto a tributação de quem ganha acima de 50 mil reais por mês é de 2,5%.

O presidente da Câmara, Hugo Motta afirmou que vai dar prioridade ao projeto e que o texto pode ser alterado e envolver outros pontos.

A mudança afeta estados e municípios. O governo argumenta que não haverá perdas de receitas, porque o consumo deve aumentar e, com isso, a arrecadação. Já a Confederação Nacional dos Municípios calcula perdas de 12 bilhões de reais, sem que a proposta tenha uma alternativa concreta para eles.

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