Quinze estados e o Distrito Federal aderiram ao Programa Escola Cívico-Militar lançado pelo governo em setembro e que prevê a implementação de 216 colégios deste modelo até 2023.
Segundo o ministro Educação, Abraham Weintraub, cada estado terá, pelo menos, duas escolas com tutela de militares.
Para o ano que vem, o orçamento para o programa é de R$ 54 milhões, R$ 1 milhão por escola. O dinheiro será investido no pagamento de pessoal e na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar, reformas e outras pequenas intervenções.
O secretário de Educação Básica, Jânio Carlos Macedo, defende a qualidade educacional do modelo.
Sonora: “A escola cívico-militar é um modelo que efetivamente deu certo. Foi testado já em várias localidades do país e comprovadamente apresenta uma qualidade educacional que possibilita um melhor aprendizado ao aluno.”
No período entre 4 e 11 de outubro, municípios também poderão manifestar o interesse em participar do projeto.
Nessas escolas, os militares vão desenvolver atividades de supervisão escolar e psicopedagogia. Segundo o MEC, o Ministério da Defesa vai destacar militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar nas escolas. A ideia é que eles sejam contratados por meio de processo seletivo.