Rio cria força-tarefa no combate a milícias
A Polícia Civil do Rio de Janeiro criou uma força-tarefa para combater os grupos de milícias que têm tentado influenciar as eleições na Baixada Fluminense. A iniciativa vem após a morte de dois candidatos a vereador no município de Nova Iguaçu. Mauro Miranda Rocha foi assassinado no dia primeiro de outubro, e Domingos Barbosa Cabral no último fim de semana.
De acordo com o secretário da Polícia Civil Allan Turnovski, diversas delegacias especializadas estão envolvidas na força-tarefa, inclusive a Draco, de Repressão ao Crime Organizado.
A delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense também foi reforçada com dois delegados, para investigar as mortes dos candidatos. Mauro Miranda Rocha e Domingos Barbosa Cabral tinham passagem pela polícia, e Domingos Cabral foi acusado de integrar um grupo de milícia.
Um levantamento feito por um conjunto de autoridades e divulgado em setembro, mostrou que 1 em cada 7 seções eleitorais do Estado ficam em áreas dominadas pela milícia ou pelo tráfico.