Brasília ganhou mais movimento desde o dia 28 de maio, quando começaram a circular as bicicletas do projeto Bike Brasília. E a adesão só cresce: até esta sexta-feira, o site do projeto contabilizava mais de cinquenta e duas mil viagens realizadas. Além disso, mais de 45 mil pessoas já se cadastraram para usar as magrelas, que estão espalhadas em 30 estações no Plano Piloto. Outras dez devem ser abertas em breve. A jornalista Dyelle Menezes foi uma das primeiras a se cadastrar no projeto e, desde então, não parou mais de pedalar.
O sistema de compartilhamento de bicicletas é administrado por uma parceria público-privada, firmada entre a Samba/Serttel e o Itaú Unibanco. O Governo do Distrito Federal abriu recentemente chamada pública para que empresas interessadas em operar o sistema em Ceilândia e em Samambaia enviem suas propostas. O prazo termina no dia 28 de agosto. Para o secretário de Governo, Gustavo Ponce de Leon, o projeto Bike Brasília pretende influenciar na forma como o cidadão se desloca nas cidades.
O incentivo ao uso da bicicleta precisa estar acompanhado de uma boa infraestrutura. Essa é a opinião da coordenadora do projeto Cidade Verde e professora da Universidade de Brasília, Maria Rosa Ravelle Abreu. O Distrito Federal possui uma das maiores malhas cicloviárias do Brasil - são cerca de 430 quilômetros, mas elas não têm muitas conexões.
Quem quiser usar as bicicletas do Bike Brasília deve se cadastrar no site e pagar uma taxa de dez reais, válida por um ano. O site é: bikebrasilia.com. As bicicletas são liberadas para uso por meio de um aplicativo ou pelo telefone 4003 9846. Basta selecionar a estação e a bicicleta. O usuário pode pedalar quantas vezes quiser. As estações funcionam todos os dias das seis da manhã até a meia-noite. Os passeios de até uma hora de duração são de graça. Para realizar uma nova viagem, é preciso devolver a bicicleta em alguma estação e aguardar quinze minutos.





