Vinte e oito de julho foi instituído como Dia Mundial da Luta contra as Hepatites Virais. O Ministério da Saúde estima que 1,6% da população brasileira tenha algum tipo de hepatite viral.
No entanto, a gerente do Programa de Hepatites Virais do município do Rio, Márcia Zatar, explica que boa parte delas não deve saber que tem a doença.
As hepatites virais são transmitidas por contaminação sanguínea, ou seja, pelo uso compartilhado de materiais cortantes, como agulhas, aparelhos de barbear e alicates de unha, mas também pela ingestão de alimentos contaminados.
Renan Oliveira, que faz parte do grupo Rap da Saúde participa de ações de conscientização da prefeitura, com o objetivo de aproximá-las do público jovem. Ele explica qual é outra forma muito comum de transmissão.
Sonora: “Através do sexo sem camisinha é possível pegar hepatite B e C.”
A aposentada Lia Bruce passou pelas tendas montadas pela secretaria na Praça da Bandeira nesta terça-feira, recebeu orientações e garante que vai ficar de olho na hora de fazer as unhas.
O serviço público de saúde também oferece imunização contra dois tipos de hepatites virais, disponível para crianças de até um ano e onze meses - no caso da hepatite A - e para pessoas de até 49 anos, para evitar a contaminação por hepatite B. Também é possível fazer o teste rápido para detecção da doença nas unidades básicas de saúde.