O Ministério do Planejamento manteve, nessa segunda-feira (20), proposta de reajuste salarial, mas ofereceu aumento em auxílios para os servidores públicos federais. Os auxílios-alimentação e saúde receberiam aumento de cerca de 23%. E um aumento de 317% no auxílio-creche, que está congelado desde 1995.
Apesar desses aumentos, o Executivo manteve a proposta de reposição salarial de 21,3% dividida pelos próximos quatro anos.
Os servidores pedem uma reposição de 27,3%. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CondSef), entidade que representa 80% dos servidores do executivo, argumenta que o valor oferecido pelo governo não compensa a inflação.
O secretário-executivo da CondSef, Sérgio Ronaldo da Silva, diz que a categoria não aceita parcelar o reajuste.
Segundo o sindicato, 80% dos trabalhadores do INSS estão em greve. Funcionários técnico-administrativos de universidades federais, alguns professores universitários e institutos de ensino também estão parados. A CondSef marcou um indicativo de greve para o dia 27 de julho.
O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse que apresentou uma proposta para rever, em 2017, o reajuste oferecido.
As entidades que compõem o Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais marcaram uma marcha a Brasília nesta quarta-feira (21) para pressionar o governo.