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Tiroteios deixam mais de quatro mil alunos sem aula no Rio

Segurança Pública
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Ícaro Matos
16/08/2017 - 19:30
Rio de Janeiro

A favela do Jacarezinho, na Zona norte do Rio de Janeiro, registrou tiroteios pelo sexto dia seguido, nesta quarta-feira (16).

 

De acordo com informações da Polícia Militar, agentes da Unidade de Polícia Pacificadora da comunidade faziam patrulhamento de rotina na localidade conhecida como CRJ, quando foram atacados por criminosos armados, por volta das nove horas da manhã. Houve confronto e os criminosos fugiram em seguida.

 

A onda de violência voltou a afetar o funcionamento das escolas da região. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, mais de 4 mil  e 100 alunos ficaram sem aula, na manhã desta quarta. Seis escolas, quatro creches e três Espaços de Desenvolvimento Infantil ficaram fechados.

 

Já na noite de terça, os moradores do Jacarezinho fizeram um protesto para pedir paz na comunidade. Os manifestantes se concentraram por voltas das 8 horas, na Avenida Dom Helder Câmara, em frente a um dos acesso à favela, e chegaram a interditar a via por alguns instantes. Quando o grupo chegou próximo a Cidade da Polícia, a PM usou bombas de efeito moral para dispersar o protesto.

 

Também na terça, houve mais uma operação da Polícia Civil na comunidade. Um morador morreu e uma mulher ficou ferida, durante confronto entre traficantes e agentes.

 

Um blindado da Polícia Civil também foi atacado com coqueteis molotov, mas o veículo não chegou a pegar fogo. Além disso, houve intenso tiroteio e o Batalhão de Choque da Polícia Militar teve que ser acionada para dar apoio aos agentes da Civil.

 

Os confrontos no Jacarezinho se intensificaram após a morte do agente Bruno Guimarães Buhler, baleado durante uma operação da Polícia Civil na comunidade na última sexta-feira. Desde então a polícia tem realizado operações no local para prender os responsáveis pelo crime.

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