Polícia faz cerco no Morro do Borel em busca de Rogério 157 e integrantes de facção da Rocinha
O Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro (Bope) está no Morro do Borel, na Tijuca, zona norte da cidade. O Borel é dominado por uma facção rival da facção que comanda a Rocinha.
E a PM realiza essa operação porque, segundo as investigações, o Rogério Avelino, conhecido como Rogério 157, atual chefe do tráfico na Rocinha, teria mudado de facção, e alguns dos integrantes de seu bando podem ter fugido para o Borel.
Até o momento, não há relato de confrontos. E a PM ainda não divulgou informações sobre prisões ou apreensões. Os militares das Forças Armadas continuam o cerco em volta da região na Favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul. Policiais militares também estão na Rocinha para procurar envolvidos na disputa pelo comando do tráfico de drogas no morro.
O clima, no momento, é de aparente tranquilidade. Mas, por motivo de segurança, as unidades de ensino da região permanecem fechadas. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, na Rocinha, estão sem funcionar seis escolas, duas creches e um espaço de desenvolvimento infantil.
E, no Vidigal, comunidade vizinha à Rocinha, uma escola está fechada, deixando, no total, mais de 3,7 mil alunos sem aula. Três escolas particulares que ficam no bairro da Gávea também cancelaram as atividades nesta terça.
E a Secretaria Municipal de Saúde informou que três das cinco unidades de saúde da Rocinha estão fechadas.
* A participação do repórter foi ao vivo.
