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Envolvidos em esquema de contratos fraudulentos de coleta de lixo de Cabo Frio têm prisão decretada

Operação Basura
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Tâmara Freire
05/12/2017 - 13:00
Rio de Janeiro

Esse nome em espanhol, Basura, que quer dizer lixo, justamente porque ela (a operação da Polícia Federal e o Ministério Público no Rio) visa contratos que foram firmados entre essa companhia com empresas para fazer serviços como coleta de lixo, varrição, capina e limpeza urbana, no município de Cabo Frio.

 

Essa operação está cumprindo quatro mandados de prisão contra o presidente da Companhia de Serviços de Cabo Frio, que é uma autarquia municipal, Claudio de Almeida Moreira, contra um ex-policial militar e contra dois empresários da Região dos Lagos fluminense. De acordo com a denúncia, essa companhia celebrou muitos contratos com dispensa de licitação e, na maioria dos casos, as empresas contratadas sequer tinham condições pra cumprir esses serviços. Elas, assim, serviam exclusivamente como fachada para o desvio de dinheiro público.


Uma das empresas recebia quase R$ 3 milhões pra fazer a coleta de lixo em Cabo Frio, mas ela tinha como proprietário apontado em contrato uma pessoa que sequer mora no Brasil. E o MP acredita que os donos, de fato, seriam Bruno Toledo e Pablo Santos Rodrigues, que tiveram a prisão preventiva decretada. A quarta pessoa para quem foi expedido pedido de prisão é o policial militar reformado Antonio Carlos de Carvalho filho. Segundo o MP, ele negociava a contratação de funcionários fantasmas para que o grupo pudesse desviar o pagamento feito pela companhia de serviços a esses funcionários.

 

* O áudio foi substituído às 13h08

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