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Chacina de Osasco: Testemunhas de defesa e acusação são ouvidas no segundo dia de julgamento

Chacina de Osasco
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Eliane Gonçalves
28/02/2018 - 21:06
São Paulo

A quarta-feira foi intensa no Forum de Osasco, na grande São Paulo. Ao todo 12 testemunhas foram ouvidas no processo que julga o policial militar Victor Cristilder da Silva, acusado de ter participado da chacina que deixou 17 mortos em agosto de 2015.

 

Pela manhã foram ouvidas 3 testemunhas. Todas de acusação. Os jurados ouviram uma pessoa que sobreviveu ao massacre e o pai e a mãe de outras duas vítimas da chacina.

 

Durante a tarde, foram ouvidas as testemunhas de defesa. Entre elas, quatro policiais militares e a mãe de Michel, rapaz morto no episódio conhecido como a pré-chacina de Carapicuíba, uma semana antes da Chacina de Osasco.

 

Extremamente nervosa, a mãe negou que o filho conhecesse policiais. Cristilder também é acusado pela morte de Michel.

 

Já os colegas do policla  disseram que ele não teria como ter participado da chacina porque no dia ele teria trabalhado das sete da manhã, até sete da noite e depois teria ficado, no quartel, estudando, até as 10 e meia da noite. Os assassinatos em Osasco aconteceram entre às 8 e 10 da noite. Mas não existe controle de entrada e saída do quartel.

 

Ao todo, 19 testemunhas vão se ouvidas no julgamento. Na terça-feira, primeiro dia do julgamento, foram ouvidas 4 testemunhas.

 

Nessa quinta-feira estão previstas outras três testemunhas. Os trabalhos vão ser retomados a partir das 11 da manhã. Depois das testemunhas, o réu vai ser interrogado. Só na sexta-feira é que os jurados devem tomar uma decisão.

 

 

A Chacina de Osasco é uma das maiores de São Paulo e na primeira etapa do julgamento, os policiais militares Tiago Henklain e Emanuel Eleutério e o Guarda Civil Sérgio Manhanhã foram considerados culpados. Juntas, as penas dos três somam mais de 600 anos.

 

 

 

 

Na terça-feira, primeiro dia do julgamento, foram ouvidas 4 testemunhas.

 

Nessa quinta-feira estão previstas outras três testemunhas. Os trabalhos vão ser retomados a partir das 11 da manhã. Depois das testemunhas, o réu vai ser interrogado. Só na sexta-feira é que os jurados devem tomar uma decisão.

 

A chacina de Osasco é uma das maiores de São Paulo e na primeira etapa do julgamento, os policiais militares Tiago Henklain e Emanuel Eleutério e o Guarda Civil Sérgio Manhanhã foram considerados culpados. Juntas, as penas dos tres somam mais de 600 anos.

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