Viva Maria: É tempo de revisar o texto e o jogo político em busca de um Brasil mais justo
No Dia Nacional do Livro, nosso Brasil começa a escrever, a partir de hoje, mais um capítulo na vida de sua jovem democracia. É tempo de revisarmos o texto que acabamos de finalizar com o resultado da eleição de ontem.
Passar a limpo as palavras de ódio e rancor que acirraram os ânimos de um país que se dividiu ao longo de toda a campanha eleitoral, principalmente nas redes sociais. Um grande amigo chegou a escrever no Facebook: é preciso amar as pessoas como se não houvesse eleições.
Agora temos que tentar zerar o jogo político em nome do Brasil que queremos cada vez mais justo, menos violento, mais feliz e igualitário. Preferencialmente, com mais mulheres no poder. A propósito: parabéns, governadora Fátima Bezerra. Mais uma vez o estado do Rio Grande do Norte honrou a luta dos movimentos feministas que sempre estiveram à frente do resto do país.
Foi em terra potiguar que a mulher primeiro conquistou o direito ao voto e ser votada, e fez história na literatura, música e na educação. De Clara Filipa Camarão, indígena brasileira considerada uma das precursoras do feminismo no Brasil, à Nísia Floresta, educadora, escritora e poetisa, e, provavelmente, a primeira mulher a romper os limites entre os espaços públicos e privados, publicando textos em jornais numa época em que a imprensa nacional ainda era quase inexistente, o Rio Grande do Norte é mulher. Viva Maria!
Quem dera a população feminina em nosso país tivesse o mesmo destino. Contudo, vamos saber, agora, se nós mulheres tivemos ou não um papel decisivo no segundo turno das eleições 2018. Com a palavra Raquel Preto, advogada e líder do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher, do grupo Mulheres do Brasil. Seja muito bem-vinda ao nosso programa!
Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.




