Depois de ter fechado outubro com alta de 0,89%, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou queda em novembro de 0,49%, uma retração de 1,38 ponto percentual em relação a outubro.
Os dados foram anunciados, nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.
A queda de outubro para novembro reflete uma oscilação negativa nos preços dos três componentes que integram o índice.
Com o resultado de novembro, o IGP-M acumulado no ano apresenta alta de 8,71%, enquanto a taxa dos últimos 12 meses cresceu 9,68%. Em novembro do ano passado, o índice havia subido 0,52%, mas acumulava queda de 0,86% em 12 meses.
A maior pressão para a deflação do IGP-M em novembro foi decorrente do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que tem peso de 60% na composição do cálculo, e saiu de uma alta de 1,11% em outubro para uma deflação de 0,81% em novembro.
Já o Índice de Preços ao Consumidor, que tem peso de 30% no IGP-M, encerrou novembro com variação de 0,09%, resultado menor que a taxa de outubro.
Todas as classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação, com a principal contribuição partindo do grupo Transportes. Nesta classe de despesa, destaca-se o comportamento do item gasolina.
Também apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos Habitação, Educação, Leitura e Recreação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Comunicação, Alimentação e Despesas Diversas.