Viva Maria: Refugiada compartilha histórias de maus-tratos vividas em seu país por ser homossexual
“Refugiados têm uma bagagem a mais!” A frase é de Lara Lopes, 34 anos, uma das refugiadas africanas que escolheu o Brasil para ficar livre da perseguição vivida em Moçambique por ser homossexual.
Emocionada, ela compartilhou histórias de maus-tratos e humilhações com as pessoas que participaram ontem (28), na Casa da ONU, em Brasília, do lançamento de uma plataforma sobre refúgio devido à orientação sexual e identidade de gênero.
A iniciativa é do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, e da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
O Brasil é o quarto país do mundo, depois da Inglaterra, Bélgica e Noruega, a fazer levantamento específico sobre as solicitações da condição de refugiado considerando os motivos associados à população LGBTI. Os números estão disponíveis em uma plataforma on-line e serão atualizados anualmente.
Após a cerimônia, houve uma roda de conversa com especialistas, sobre o tema, onde Lara Lopes teve oportunidade de contar novamente parte de sua história.
Vamos ouvi-la!
Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.