No fim de 2018, mais de 600 pessoas foram vítimas do chamado golpe das passagens aéreas, em Rondônia.
De acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagens, quem adquiriu o bilhete não recebeu o localizador no ato da compra, pois o proprietário da agência informou que só deveria ser emitido dois dias antes da viagem.
Ao entrar em contato com a agência para fazer o check-in, muitas pessoas foram surpreendidas com a informação de que o localizador só era emitido pelo dono da agência. No entanto, o proprietário estava foragido.
Após centenas de denúncias à Polícia Civil, ele se apresentou à delegacia nesta semana.
Agora, o Procon de Rondônia orienta que os consumidores busquem a Promotoria do Consumidor, no Ministério Público do Estado, que deve ingressar com ação coletiva contra a empresa acusada.
O Procon também alerta que, ao procurar agências para a compra de passagens, o consumidor pesquise a idoneidade da empresa, principalmente quando oferece tarifas bem abaixo do mercado. Outra dica é que, ao receber o código de reserva, o consumidor confira o localizador, junto à companhia aérea.