Dia das vítimas de acidentes de trabalho é lembrado neste domingo; campanha alerta para prevenção
Dados do Ministério da Economia mostram que o setor da construção civil está entre os que mais incapacitam trabalhadores de forma permanente, por acidente ou doença de trabalho.
A quantidade de afastamentos por mais de 15 dias por conta das atividades profissionais no Brasil superou 142 mil em 2017. Na construção civil, o número ficou acima de 11 mil - o que corresponde a mais de 8% do total.
Além disso, em 2017, ocorreram mais de 500 mil acidentes de trabalho em todo o país. Na construção civil, foram aproximadamente 30 mil, o que equivale a cerca de 5% de todos os casos.
E enquanto a taxa de mortalidade no trabalho no Brasil é de 5 mortes para cada 100 mil vínculos trabalhistas, na construção civil é mais que o dobro: 11 casos para cada 100 mil.
As principais causas destes acidentes são impactos com objetos, quedas, choques elétricos e soterramento ou desmoronamento.
Estes dados são importantes para relembrar a segurança do trabalho, pois neste domingo, dia 28, é celebrado o Dia Internacional das Vítimas de Acidentes e Doenças por Acidente de Trabalho. A data foi estabelecida em virtude de um acidente que ocasionou a morte de 78 trabalhadores em uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, em 1969.
O setor da construção civil empregou mais de 1,8 milhão de pessoas em 2017, e devido a sua alta incidência de acidentes de trabalho, ele é um dos alvos da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho, lançada em abril pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e que se estende até novembro.
O tema da campanha deste ano é “O Brasil contra acidentes e doenças de trabalho, #chegadeacidentes”.
A intenção da mobilização é trocar a cultura de remediação do problema pela de prevenção de acidentes.
Haverá realização de seminários e debates coordenados pela secretaria em diversas regiões do país a partir de Junho. E, em outubro, haverá visitas às escolas para conscientizar desde já os estudantes da importância da segurança no trabalho.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2017, os acidentes e doenças consumiram 4% do PIB mundial; no Brasil isso representou prejuízos acima de R$ 200 bilhões.
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