Projeto de lei sobre uso de patinete elétrica no Rio prevê capacete e seguro obrigatório
As patinetes elétricas chegaram há pouco tempo às ruas do país, mas já viraram uma febre.
O problema é que, ao lado da praticidade que elas proporcionam, vieram também diversas preocupações, entre elas, disciplinar o uso da nova ferramenta de mobilidade.
Só este ano, a cidade do Rio de Janeiro foi palco de diversos acidentes com usuários desses equipamentos que, alimentados por uma bateria, podem chegar a 20 quilômetros por hora.
Ainda não há regulamentação na capital fluminense para aplicação de multa a condutores de patinetes que cometerem infrações.
Entretanto, a prefeitura afirma que durante o patrulhamento de rotina, os guardas municipais podem orientar os condutores sobre direção defensiva.
Para discutir o tema, que é alvo de um projeto de lei de autoria da deputada estadual Rosângela Félix, do PSD, representantes das empresas de veículos de aluguel e da secretaria municipal de transporte se reuniram em uma audiência pública, na Alerj- assembleia legislativa do estado.
O encontro teve a presença de integrantes das comissões de assuntos da criança, do adolescente e do idoso e de transporte.
A deputada Rosângela Félix deu detalhes do projeto de regulamentação do uso de patinetes elétricos que tramita na Alerj.
Durante o encontro, foram debatidas regras e medidas que podem ajudar a prevenir acidentes com patinetes .
O coordenador de Planejamento da Secretaria Municipal de Transporte do Rio, Eloir Faria, afirma que o uso dos equipamentos pode melhorar a mobilidade, mas reconhece a necessidade da regulação, principalmente por conta da circulação na mesma pista dos automóveis.
Na capital fluminense, o serviço de patinetes elétricas é oferecido por três empresas: a Yellow e a Grin, no centro da cidade, e a Tembici, em Copacabana e Ipanema, na zona sul.
Segundo a Grow, dona da Yellow e da Grin, a empresa faz políticas constantes de segurança, com a distribuição de informativos sobre a utilização dos equipamentos.