Já começaram as obras do "Quiosque Moïse", em homenagem ao congolês morto de forma brutal aos 24 anos, em janeiro. O quiosque foi cedido pela prefeitura do Rio de Janeiro à família do Moïse. Ele fica no Parque Madureira, um local tradicional da Zona Norte da capital.
O projeto, idealizado pela concessionária Orla Rio, terá 150m² e capacidade para 80 lugares. A previsão é que o quiosque fique pronto em até 60 dias. O local será o polo da cultura congolesa em Madureira.
Além de ser responsável por todo o projeto, que fica fora da sua concessão, a Orla Rio também vai realizar a instalação de equipamentos e mobiliário e vai prestar todas as orientações e treinamentos à família para prepará-los para gerir a nova operação. Serão oferecidos cursos pelo SindRio, Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro, e consultoria do chef e ativista social João Diamante, que vai ajudá-los a montar o cardápio. Já a gestão empresarial será conduzida pelo consultor de negócios Cleber Mourão, com mais de 20 anos no mercado e habituado com o ramo de quiosques.
O quiosque vai ficar localizado próximo ao portão 1 do Parque Madureira.
O jovem congolês Moïse Kabagambe veio para o Brasil em 2014, com a mãe e os irmãos, para fugir da guerra e da fome em seu país. Ele trabalhava por diárias em um quiosque na Barra da Tijuca. De acordo com a investigação da Polícia, o motivo do espancamento foi a cobrança de pagamento por diárias que ele não recebeu.
Apontados como autores, três homens foram presos dias após o crime e vão responder por homicídio triplamente qualificado.






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