Desastre de Hindenburg levou ao fim a era dos dirigíveis
A era dos dirigíveis no transporte aéreo comercial chegou ao fim, em 6 de maio de 1937, com um acidente que ficou conhecido como Desastre de Hindenburg Trinta e seis pessoas morreram depois que o luxuoso modelo LZ-129 pegou fogo durante o procedimento de pouso em Nova Jersey, nos Estados Unidos.
De fabricação alemã, o Hindenburg era o maior dirigível rígido já construído. Tinha 245 metros e podia voar a uma velocidade de 135 quilômetros por hora. Os dirigíveis eram feitos de armações de metal cobertas com algodão tratado. No lugar do gás hélio, o Hindenburg usava hidrogênio como combustível. Uma substância altamente inflamável em contato com o oxigênio do ar.
No dia 3 de maio daquele ano, o dirigível partiu de Frankfurt, na Alemanha, com destino aos Estados Unidos. A bordo, estavam 36 passageiros e 61 tripulantes. O plano era retornar com 72 passageiros para a coroação do rei George VI da Inglaterra. Mas, três dias depois, no momento de atracar na Estação de Nova Jersey, o Hindenburg começou a pegar fogo e caiu de uma altura de 78 metros. Acredita-se que o lançamento antecipado das cordas tenha provocado faíscas e gerado o incêndio. Treze passageiros, 22 tripulantes e um funcionário que estava em solo perderam a vida naquele dia.
O Desastre de Hindenburg acabou com a credibilidade das viagens nas aeronaves mais leves que o ar. Imagens impressionantes do acidente em fotos e vídeos chocaram o mundo. Em uma publicação de 9 de maio de 1937, um artigo de opinião do New York Times dizia que “queimar no ar parece mais assustador do que a morte súbita em um avião”
O então presidente norte-americano Franklin Roosevelt e o rei George da Inglaterra prestaram condolências, por meio de correspondência, ao líder nazista Adolf Hitler.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Messias Melo