Começou a funcionar, nessa terça-feira, o embarque de passageiros usando a biometria facial nos voos da ponte aérea Rio-São Paulo.
A tecnologia dispensa a apresentação de cartões de embarque e documentos de identificação dos viajantes e já vinha sendo testada desde o ano passado, primeiro apenas com a tripulação.
Agora está disponível para quem embarcar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, ou fizer o caminho inverso: embarcando no Rio e desembarcando em São Paulo.
Alguns totens de identificação já foram instalados próximos às áreas de embarque dos dois aeroportos. Por enquanto, só alguns voos vão contar com o sistema. A partir de 25 de agosto, o sistema estará disponível para todos os voos.
O projeto é uma iniciativa do Ministério da Infraestrutura e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Uma comitiva do governo fez a vistoria do sistema no Aeroporto de Congonhas na inauguração do sistema.
O equipamento foi testado pelo ministro do Turismo, Carlos Brito, que fez o check-in na companhia aérea pela internet, depois concluiu o cadastro no sistema, assinou o documento no qual disse concordar com o tratamento de seus dados biométricos, como determina a Lei Geral de Proteção de Dados, e fez o embarque apenas com a biometria facial.
O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, explicou porque é preciso autorizar o uso dos dados biométricos.
O sistema de identificação usa dados da justiça eleitoral e da Carteira Nacional de Habilitação. As imagens do rosto dos usuários ficam armazenadas no Serpro, o Serviço Federal de Processamento de Dados.
Segundo o Ministério do Turismo, com a biometria, o tempo médio do embarque cai de pouco menos de 8 segundos para pouco mais de 5 segundos por passageiro.