O governo do Distrito Federal pretende dobrar o número de policiais no 6º Batalhão da Polícia Militar, que fica perto da Praça dos Três Poderes. Atualmente são 248 homens e deve aumentar para 500. A longo prazo, estuda-se a construção de um prédio maior.
A ideia é aumentar o número de agentes para pronta resposta em casos de vandalismo e violência, como o ato golpista do dia 8.
A governadora em exercício do DF, Celina Leão; o interventor na Segurança Pública, Ricardo Cappelli; e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, fizeram uma visita técnica ao Batalhão, na manhã desta segunda-feira.
Para aumentar o número de policiais nas ruas, a governadora indicou a possibilidade de subir dos atuais R$ 148 milhões para R$ 300 milhões o gasto com voluntário dos policiais militares. É como um dia extra de trabalho.
O interventor da Segurança Pública, Ricardo Cappelli, disse que a Polícia Civil apoia a Polícia Federal e que as investigações apuram se os invasores conheciam a planta dos prédios. Ele falou sobre o depoimento de um sargento que estava em campo, de que havia profissionais nos ataques violentos aos prédios dos Poderes.
Até domingo (15), foram realizadas 1.248 audiências de custódia de pessoas presas pelos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro e dos acampados no Quartel General do Exército Brasileiro, em Brasília. A atualização foi divulgada nesta tarde pela Corregedoria Nacional de Justiça.
* Matéria atualizada às 17h06 com os números das audiências de custódia divulgados na segunda-feira (16) à tarde.
