A base federal, em funcionamento há apenas duas semanas, na aldeia Palimiú na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, foi atacada por garimpeiros na madrugada de quarta-feira (22). A informação foi divulgada pelo Ibama, que já pediu reforço de segurança à Polícia Federal.
Os garimpeiros desciam em sete embarcações chamadas "voadeiras", de 12 metros cada, que transportavam cassiterita. O minério foi roubado da terra indígena e o carregamento identificado por drones operados pelo Ibama.
Na abordagem, os garimpeiros reagiram. Houve troca de tiros com os fiscais do Ibama e um dos criminosos ficou ferido. Os outros conseguiram fugir. Segundo o Instituto, o ataque à base foi programado.
As embarcações clandestinas tentaram furar a barreira física instalada no Rio Uraricoera, principal acesso dos garimpos à terra Yanomami.
Desde o início da semana, as embarcações são revistadas ao serem obrigadas a parar na barreira, que consiste em um cabo de aço de 240 metros de comprimento que atravessa o leito do rio.
Mais duas balsas estão posicionadas no rio com agentes do Ibama e da Força Nacional de vigilância 24 horas.