As buscas pela suposta última vítima do deslizamento de terras em São Sebastião, no litoral norte paulista, foram suspensas. Isso porque não há certeza se a pessoa procurada está de fato no local. Além disso, a instabilidade naquela área, onde voltou a chover forte, põe em risco os próprios bombeiros. É o que afirma o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Já as pessoas que perderam as casas onde moravam, soterradas no deslizamento de terras, vão ser acomodadas em hotéis e pousadas da região.
Ainda segundo o governador, foram disponibilizados 4.100 leitos, em 120 pousadas, com hospedagem paga pela iniciativa privada.
A ação começou no sábado, por famílias que estavam abrigadas em uma escola do bairro de Topolândia, no centro de São Sebastião. Outras famílias vão ser transferidas a partir desta quinta, e o prazo previsto de hospedagem é de 30 dias, com prioridade para pessoas com deficiência e idosos acamados.
E nos próximos seis meses deve começar a construção de conjuntos habitacionais, como moradia definitiva para os desalojados.
Além das casas destruídas pelos deslizamentos, existem muitas habitações com alto risco de desabar na região. Tarcísio de Freitas comentou que esses casos também estão sendo levados em conta.
Até essas moradias permanentes ficarem prontas, o governo estadual prevê a construção de residências provisórias para desabrigados em parceria com a iniciativa privada - as chamadas Vilas de Passagem - também ainda sem data para começar.
A tragédia no litoral norte paulista causou a morte de 64 pessoas em São Sebastião, e uma em Ubatuba.
