Medidas para dificultar ações de criminosos que fazem extorsão mediante sequestro através do uso de Pix foram discutidas, nesta sexta-feira (03), pelo Ministério Público de São Paulo e a Febraban, a Federação Brasileira de Bancos.
Atualmente, de acordo com dados do MP, só na capital de São Paulo há, em média, mais de 60 casos diários de uso suspeito do Pix. E, de acordo com o Banco Central, de janeiro a junho de 2022 foram registrados mais de 739 mil transações com indícios de crime.
De acordo com os promotores, as ações que estão em estudo não vão ser detalhadas no momento para não criar falsas expectativas. Eles apenas adiantaram que as medidas não virão na legislação, mas que serão resoluções que poderão ser tomadas pelo Banco Central, Febraban e as próprias instituições financeiras.
Além disso, o promotor Marcelo Luis Baroni fez um alerta para as pessoas que emprestam contas e o CPF sem saber que estão envolvidos em um crime.
Ainda de acordo com os promotores, a reunião desta sexta-feira (03) foi a primeira de muitas, pois há mais de 900 instituições financeiras no país operando o PIX e a Febraban representa apenas aproximadamente 100 delas.