O ministro Alexandre de Moraes atendeu ao pedido feito pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao STF; e autorizou o aprofundamento das investigações pela Polícia Federal no inquérito que investiga Jair Bolsonaro e outras 16 pessoas por suposta participação em um esquema de fraude em registro de cartão de vacinação contra a covid-19.
A Polícia Federal deverá esclarecer se Bolsonaro apresentou um cartão de vacinação falsificado ao entrar nos Estados Unidos, no final de 2022; e permanecer no país nos primeiros meses de 2023. Também foram autorizadas novas perícias e a produção de laudos dos celulares apreendidos com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
No mês passado, Bolsonaro, Cid e mais 15 acusados foram indiciados pela Polícia Federal.
Dependendo do que for apurado nas novas diligências e dito no relatório final da PF, o procurador-geral vai decidir se denuncia o ex-presidente e os demais investigados ou se pede o arquivamento do processo.
Nas redes sociais, o assessor e um dos advogados do ex-presidente, Fabio Wajngarten disse que a PGR atua de maneira correta ao solicitar novas informações no caso do cartão de vacinação do Presidente. E classificou de absurdo o inquérito que investiga o ex-presidente.